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Tesouro Direto: juros de títulos públicos recuam e prefixados oferecem até 11,40% ao ano, com alívio no câmbio e à espera de ata do Copom

O radar local dos agentes financeiros nesta segunda-feira (7) está focado na revisão para cima das projeções de economistas consultados pelo Banco Central para a inflação oficial neste ano, que avançou de 5,38% para 5,44%. Os dados foram apresentados hoje no Relatório Focus, que é semanal. É o quarto aumento consecutivo.

Mais uma vez, o valor esperado é superior ao teto da meta de inflação para 2022, que é de 5%. O ponto central da meta é 3,5%.

Destaque também para o câmbio. O dólar comercial volta a ter mais um dia de alívio, o que ajuda a impulsionar também um recuo nos juros. Investidores também aguardam a apresentação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central amanhã (8), que deve trazer mais detalhes sobre os próximos passos da autoridade monetária na reunião de março.

Nesse cenário, títulos públicos negociados no Tesouro Direto registram queda das taxas na tarde desta segunda-feira, ao contrário do movimento misto do início dos negócios. Às 15h20, o recuo é maior entre papéis prefixados em que os retornos chegam a cair até 10 pontos-base (0,10 ponto percentual).

Na segunda atualização da tarde, os juros oferecidos pelo Tesouro Prefixado 2026 eram de 11,03% ao ano, abaixo dos 11,13% vistos na sessão anterior e dos 11,17% registrados pela manhã.

Da mesma forma, as remunerações entregues pelo papel com vencimento em 2031 e juros semestrais eram de 11,40%. O percentual é inferior aos 11,47% ao ano do início da sessão e dos 11,43% da última sexta-feira (4).

Movimento semelhante também era visto com os retornos reais oferecidos pelo Tesouro IPCA+ 2026, que recuavam de 5,13% para 5,08%, às 15h20.