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Ibovespa zera alta e opera entre perdas e ganhos a poucas horas da decisão do Copom

SÃO PAULO – Faltando menos de uma hora para o fechamento do pregão, o Ibovespa zerou ganhos e chegou a a operar no terreno negativo. Às 16h24, horário de Brasília, o Ibovespa tinha ligeira alta de 0,09% aos 106.513 pontos. O ibovespa futuro recuava 0,20% aos 107.280.

O mercado virou faltando pouco mais de duas horas para o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sobre a nova taxa de juros. Desde cedo, a Bolsa operava em alta repercutindo os últimos balanços das empresas, que estão vindo melhores que o esperado. Mas as preocupações com a situação fiscal do país, a inflação e os juros mais altos permaneceram no radar dos investidores.

Segundo apuração do jornal Valor Econômico, a bancada do MDB na Câmara dos Deputados decidiu que vai obstruir a votação da PEC dos precatórios. A proposta de emenda à constituição prevê que o governo pague apenas uma parte das dívidas judiciais do ano que vem, abrindo espaço no Orçamento para outras despesas, como o Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família.

“Sem a PEC voltamos à estaca problemática que era anteriormente do benefício dentro de um Orçamento já apertado. A PEC precisa passar, mas estava claro que a oposição ia tentar barrar e prejudica o andamento. Acho difícil que não seja aprovada, mas vai ser esticada e ‘sangrada’ o máximo possível a ponto de que nós tenhamos esse stress no mercado”, afirma Rodrigo Franchini, diretor da Monte Bravo.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que poderá invocar um normativo para que o assunto vá direto ao plenário do Senado. “Diante da celeridade que precisa se dar essa solução dos precatórios e do Auxilio Brasil invocar normativo que existe hoje possibilidade de ir direto para o plenário do Senado. O importante é não prejudicar  a análise e o amadurecimento da proposta”, afirmou em coletiva.

O dólar comercial opera em leve queda de 0,02% a R$ 5,572 na compra e na venda e os juros futuros operam em queda.

Os juros futuros caem. O DI para janeiro de 2023 caía 21 pontos-base, a 11,51%; DI para janeiro de 2025 recuava 17 pontos-base 11,81%; e o DI para janeiro de 2027 tinha variação negativa de 16 pontos-base, a 11,83%.

Fonte: Infomoney